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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dá medo

Dá medo...
Das incertezas do dia seguinte
Do viver sem sentido, sem razão.
Da monotonia das noites vazias.
Sem esperança ou motivação.

Dá medo...
De perder as palavras totalmente
E romantismo nelas não mais haver
Dos pensamentos não te alcançarem
E dos meus olhos, você esquecer.

Dá medo...
De não achar refugio nas tempestades
E nas revoltas ondas do mar dolente
Sofrer a angustia torpe de perceber
O frio cortante do seu olhar ausente.

Dá medo...
De sufocado e envolvido pela culpa
O amor ser varrido totalmente
E nossos sonhos serem todos banidos
E levados de nós, pelo vento quente.

Dá medo...
De nossas almas fadadas ao exílio
Em cem, mil dias de solidão.
De lagrimas vertidas, inutilmente.
De sentir frio e vazio o coração.

Dá medo...
De no limiar da minha vida, concluir.
Que o anoitecer esperado foi esquecido
Que a porta sempre aberta, não existiu.
De nas suas madrugadas, eu nunca ter existido!

4 comentários:

T.Angel disse...

Muito lindo isso nega! Caiu na real pra postar suas poesias né? Tava na hora. ;D

Fernanda Bolivar disse...

Vlw guria! Pois é,deve ser porque tenho umas amizades que ficam na minha cabeça pra mim postar né Angel. :D

T.Angel disse...

HSUAUHSUHA' É eu sei que ficava no teu pé pra postar,mas o bom é que não era só eu ;D

Fernanda Bolivar disse...

Pois é. :D

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